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Caso Honduras - Lula e a mula sem cabeça.

Que Lula é tão versado em política internacional quanto uma mula todo mundo sabe. Dizem mesmo por aí que ele nomeou a própria mula para comandar nossas relações internacionais. O que se pode constatar neste episódio de Honduras é que para se fazer justiça ao eqüino, se Celso Amorim for uma mula só pode mesmo ser do tipo sem cabeça, ou melhor: Sem pé nem cabeça!

Lula é amigo dos prolongamentos de mandatos e das revogações das cartas magnas por meio de referendo, como já mostrou em apoio a Chaves por mais de uma vez. Fosse para ser assim mutável ao sabor da popularidade do presidente da hora, rasgava-se a constituição e governava-se por meio de consulta popular. Muito mais pratico que escrever uma lei diretriz e mudá-la sempre que se tornar um empecilho aos planos do governante se este tiver apoio popular suficiente para tal.

Se alguém perguntar a Lula qual é seu maior herói vivo, provavelmente ouvirá que o único herói que ele conhece é Fidel Castro, vulgo El comandante. O maior criminoso livre de toda a América Latina, este sim comandante de uma ditadura sangrenta e nefasta, construída sob um golpe de estado e que de tão democrático ao ver-se caquético passou o poder a ninguém menos que o próprio irmão.

Lula abomina tanto a ditadura que por ocasião do Pan Americano do Rio, quando esportistas cubanos honestos que só buscavam liberdade lhe pediu abrigo ele simplesmente entregou seus sonhos e futuro nas mãos do carrasco que costuma fuzilar até mesmo quem não aprova seu governo, deportando-os pelo absurdo crime de querer viver em liberdade.

A medida é tão eficaz como política internacional que duvido que um só cubano olhe o Brasil com os olhos que Lula esforça-se tanto para que o mundo olhe, os olhos de quem pudesse ver aqui uma economia pujante e uma democracia consolidada.

Em contrapartida, a Itália, pátria da operação mãos limpas pela moralização judiciária que inveja tanto o povo brasileiro não tem o direito de punir um terrorista assassino, já que para a democracia européia o governo brasileiro não deporta o criminoso, antes lhe oferece abrigo.

O ultrademocrata Evo Morales invadiu propriedade do povo brasileiro com o exercito, roubou-nos o patrimônio e nosso presidente ainda lhe sorriu e curvou-se mais um tanto a fim de que a bunda brasileira mais se expusesse. O povo brasileiro será eternamente grato a Lula por esta proeza, já que o mundo todo sabe que por aqui gostamos mesmo de mostrar a bunda para o deleite de estrangeiros como mostram propagandas para angariar turistas.

Honduras não pilhou o patrimônio nacional e jamais foi uma afronta ao Brasil, muito pelo contrario nos legou o titulo nacional que ainda anda muito em voga: O de republica das bananas, já que o epíteto foi cunhado para o pais caribenho por ser a banana o grande produto econômico de Honduras por meio da exploração americana e assemelha-se ainda ao pais pelo gosto exacerbado por futebol, tanto que uma partida já motivou uma inusitada guerra contra El salvador.

Honduras não se assemelha ao Brasil em nada mesmo é na política, já que sua constituição prevê que jamais haverá reeleição e para inibir o ímpeto latino de perpetuação no poder prevê que quem tentar arraigar-se no poder será deposto e perderá a nacionalidade. A constituição hondurenha é levada tão a sério que o congresso e a suprema corte zelam por ela.

Manuel Zelaya é um espertalhão e achou que poderia burlar o arcabouço jurídico e o povo do país, abrindo uma brecha para manter-se no poder. Seguia o exemplo de outros esquerdistas latinos de usar a democracia para promover uma ditadura. O povo, o congresso e a suprema corte reprovaram de imediato e tomaram as medidas previstas em lei para coibir o abuso do déspota que despontava. Inclusive com novas eleições marcadas para novembro, a fim de restituir a legalidade ao país. Alguns partidários angariaram ingênuos para defender o tirano, iniciando uma revolta e na rede que lançaram para pegar incautos vieram de lambuja o chanceler brasileiro Celso Amorim e nosso ilustre presidente.

Lula se apressou em defender o presidente deposto sem qualquer conhecimento de causa. Em sua lógica deficiente, as urnas são a personificação da democracia e sobrepõem-se sobre qualquer outro aspecto do regime democrático, tornando-se uma espécie de salvo-conduto para qualquer mau-caráter que chegue ao poder por meio do voto.

O que Lula combate neste caso é justamente o que falta ao Brasil, a saber: Instituições sólidas, poderes comprometidos com a constituição e constituição comprometida com o povo. A clausula pétrea de uma constituição recebe este nome não para que soe bonito, mas para deixar claro a quem chegar ao poder que é imutável e inegociável. Uma clausula pétrea que promove austeramente a alternância de poder numa região marcada por governos autoritariamente longevos não pode ser demonizada, antes deveria servir de exemplo para paises maiores política e economicamente.

Com seu gesto Lula consegue mais uma vez jogar lama na imagem do pais para todo um povo e intromete-se indevidamente em assuntos internos de um pais, bem ao contrario do que reza a política de relações exteriores.

Sorte a dele de não tomar medida semelhante em Cuba, na Venezuela ou mesmo na Bolívia. O índio democrático já teria derrubado a embaixada com seus bacamartes enferrujados faz é tempo.

A imagem que ilustra este artigo foi retirada do portal IG ultimo segundo

Um comentário

Anônimo disse...
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