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Drama do Crack: Pai preso em Jaboticabal - A paz é contra a lei e a lei é contra a paz.


O crack é uma droga perversa. Não se limita a destruir o usuário, mas destrói também toda a família. Usuários de crack viciam-se muito rápido e morrem também muito rápido. A droga destrói o organismo do viciado em pouquíssimo tempo, mas não costuma ser a causa mortis constante do atestado de óbito. Antes que a destruição se complete o dependente costuma morrer assassinado.

Usuários de drogas costumam partir para o crack por conta do preço baixo, mas a cada dia precisam consumir mais crack para obter os efeitos e o “atrativo” inicial deixa de ser valido.
Com as faculdades mentais comprometidas o viciado “perde a noção do perigo” e daí para a morte é um pulo. Quando não morre praticando atividades criminosas, morre por conta das dividas acumuladas com traficantes.

Um pai de Jaboticabal encontrava-se na seguinte situação: Se o filho colocasse os pés na rua seria assassinado. O filho totalmente transtornado pelo vicio e pelo uso contumaz de crack ignorava solenemente a espreita da morte. Sem alternativas o homem acorrentou o adolescente de 17 anos em casa.

Foi denunciado por alguém que aparentemente tinha muito interesse na “liberdade” do rapaz. O conselho tutelar e a policia militar foram averiguar e constataram o “crime” cometido contra o jovem viciado e ordenaram a sua imediata soltura.

O pai sabia que soltando o filho, ainda que na presença das autoridades, este correria para o abraço da morte e só por isto se negou a abrir o cadeado. Foi então levado ao Distrito Policial, indiciado em flagrante delito e preso. O jovem viciado foi devolvido a mãe.

A mãe tem agora um dilema muito duro: Ou corre o risco de também ser presa para tentar salvar a vida do filho e torna a trancar o viciado numa corrente ou cumpre a lei e solta o seu menino para em fim cumprir seu destino, qual seja sair ensandecido em busca de saciar o vicio e encontrar a morte.

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