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Fundação casa ou descaso? Saiu de lá, assaltou e morreu baleado.

A sociedade espera que as cadeias cumpram dois papeis primordiais: Privar criminosos do convívio social como punição por seus atos e na medida do possível recuperar estes criminosos. Ocorre que as cadeias brasileiras são tratadas pelos criminosos como “Facul”, uma alusão à faculdade do crime. O cara entra lá um “bagrinho” e sai de lá um bandidão.

Mais perversa e complicada é a situação do menor infrator. A legislação prevê uma serie de bondades que o estado transforma em calamidade, seja para o menor seja para a sociedade.

A antiga Febem de São Paulo chegou no limite do insuportável e o governo anunciou uma série de mudanças, mas a única mudança visível à população está na fachada: Mudaram o nome para Fundação Casa. Mais apropriado seria Fundação Descaso.

A rigor, a única mudança importante na prisão de adultos para a prisão de menores é o tempo de reclusão infinitamente menor. Ambas são um pardieiro onde se depositam pessoas em quantidades e de forma inadequadas. O jovem que foi atraído para a criminalidade pela perspectiva da impunidade, quando punido trata de aprender mais do oficio criminoso. Se entrou lá por ser uma ameaça à sociedade sairá de lá fatalmente como uma afronta às pessoas de bem e ao patrimônio alheio.

Um jovem de Guarulhos esteve sob a guarda da fundação casa até duas semanas atrás e terminado seu estagio ganhou novamente as ruas. Saiu da prisão sem perspectiva qualquer e sem nenhum tipo de acompanhamento ou encaminhamento. Tratou obviamente de exercer a profissão para a qual acabara de receber mais qualificação. Ao assaltar um posto de gasolina foi surpreendido por um cliente armado que lhe alvejou mortalmente, socorrido ao hospital Padre Bento não resistiu e encerrou precocemente a carreira criminosa. Nem deu tempo de fazer pós-graduação.

Se a fundação Casa cumprisse minimamente o seu papel este jovem não estaria morto, mas buscando meios para acertar a nova oportunidade que recebera. Do jeito que as coisas funcionam a morte prematura do “menor infrator” é um alivio para a sociedade e talvez até mesmo para a própria família.

O delegado do primeiro DP de Guarulhos está analisando as imagens das câmeras de segurança a fim de identificar o responsável pela morte do adolescente. Carece não doutor, o responsável atende pelo nome de governo e o endereço principal é o do Palácio dos Bandeirantes.

Um comentário

José disse...

Viciados não vão presos por que são doentes. Menores não vão presos por que são crianças. e nós ficamos a merce de todos estes bandidos, sejam viciados ou menores. quando vão presos continuam a bandidagem de dentro da cadeia. O único jeito é matar mesmo. Um bandido a menos. ufa!