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DPME – FALTA DE LAUDO MÉDICO PREJUDICA POSSE DE PROFESSORES CONCURSADOS.

O DPME (departamento de pericias medicas do estado de São Paulo) é um órgão moldado para prejudicar servidores estaduais e ingressantes no serviço publico. Nossos artigos sobre o órgão recebem milhares de visitas e dezenas de comentários todos os meses como você pode conferir clicando na tag DPME em nossa barra lateral (tratamos disto). 

A toada do órgão é negar a inaptidão -a qualquer custo- para servidores da ativa, mesmo que estes estejam comprovadamente doentes e distribuir, de forma aleatória, laudos de inapto para ingressantes.
Quem precisa dos serviços do DPME é unanime em afirmar que o atendimento é ultrajante e humilhante. O problema é que o desserviço prestado aos servidores prejudica em ultima instancia a população paulista.

Desta vez, os prejudicados, por atacado diga-se, são os professores aprovados no ultimo concurso publico. As aulas devem começar no próximo dia 10 de fevereiro e a atribuição (processo onde os professores escolhem onde querem trabalhar e segue critérios de pontuação e classificação) ocorre na próxima segunda feira (dia 31/01). Milhares de professores ainda não conseguiram o laudo medico expedido pelo DPME, o que impede a posse e o exercício do cargo. Estes professores precisaram solicitar a prorrogação do prazo para posse e ficarão de fora da escolha de local de trabalho até que o laudo seja recebido pelas diretorias de ensino. Depois da atribuição estes professores ficarão com as vagas que sobrarem, geralmente em locais de difícil acesso e em bairros mais afastados. Já ingressam no serviço publico com uma baita desmotivação, sem contar os que podem desistir do emprego.

Como paliativo a secretaria estadual de educação derrubou a quarentena, dispositivo que impedia 16 mil professores temporários de renovarem os contratos seguidamente. Dar aula no estado de São Paulo significa ganhar muito pouco, ser desvalorizado profissionalmente e passar por uma enxurrada de avaliações; além do concurso para o ingresso os docentes passam por avaliação anual para provar condições de dar aula, para receber aumento (uma distorção onde só os 20% melhores recebem, independentemente de quem alcance a nota de corte) e o saresp que avalia os alunos e define quem – e quanto – deve receber uma quantia em dinheiro a titulo de bônus. 

Se os responsáveis pela educação paulista passassem por uma só avaliação você já pode imaginar que nota receberiam, não?

Um comentário

Unknown disse...

O pior é receber o laudo pericial contando Não Apto e nem saber o porquê. Não te explicam. Cabe a você entrar com recurso para verificar o prontuário e pedir revisão da perícia.