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Racismo em universidade do Maranhão: Deus não dá asas a cobras.

“Mesmo que você seja negro, mas você tem que ter aquelas maneiras dentro da sua formação acadêmica,
dentro do seu dia a dia; aquela maneira de mostrar o seu valor independente de qualquer raça ou espécie” 
Professor Saraiva

O Piauí é um lugar estigmatizado. O presidente de uma multinacional, num arroubo de franqueza, afirmou em 2.007 que “Se o Piauí deixar de existir ninguém vai ficar chateado.” Segundo suas próprias explicações, o que ele quis dizer é que ninguém se importa com os muito pobres e o Piauí é, definitivamente, muito pobre.

No Brasil só existem dois lugares piores que o Piauí, segundo o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e estes lugares são Alagoas e o Maranhão. O IDH não mede o caráter das pessoas e quando fica aquém do esperado a culpa não é dos moradores de uma região, mas de seus administradores. Em geral, os lugares com IDH muito baixo são uma espécie de patriarcado, governados pelos mesmos grupos desde a invenção da politica.
Algumas localidades do Maranhão apresentam índices compatíveis com os piores locais do continente africano. É lá no Maranhão que vive o professor Jorge Clóvis Verde Saraiva, da Universidade Federal do Maranhão. 

Ele ministra aulas para o nigeriano Nahy Ayuba e julga que o africano está abaixo dos demais estudantes da UFM. Não só por ser negro-africano, mas por não ter a polidez exigida para a graduação.
O professor Saraiva gosta muito de mandar o negrinho voltar para a África e afirma que são de mundos diferentes, já que no Maranhão são civilizados, muito embora o IDH ainda não tenha descoberto isto.

No Maranhão tem sim gente muito civilizada e comprometida com uma sociedade mais justa e pelo menos três mil e quinhentas destas pessoas assinaram um abaixo-assinado pedindo o banimento do professor intolerante. O reitor ficou de apurar as cousas. 

Ao manifestarem repudio, os alunos ensinam ao professor uma lição valiosa: No mundo civilizado não há espaço para o racismo burro e o preconceito ignóbil e as novas gerações maranhenses estão dispostas a civilizar o estado, não pela retórica fácil, mas com base no conhecimento e no desenvolvimento econômico e social que tanto falta na África quanto no estado.

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