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Doutor, eu não me engano... Corintinhans campeão Brasileiro de 2011

Não houve um destaque individual. Enquanto o ídolo corintiano Doutor Sócrates - cuja marca foi o toque de calcanhar e a elegância em campo - era enterrado em Ribeirão Preto, a torcida comemorava chutões e caneladas no Pacaembu, onde com um empate por zero a zero o Corinthians sagrava-se campeão brasileiro pela quinta vez. Destaque mesmo merece o presidente do time que manteve o técnico Tite apesar da "fritura" e Liedson que emendou uma puxada temporada européia com o calendário brasileiro e jogou boa parte do campeonato sem plenas condições de jogo. O Corinthians foi líder por 27 (de 38) rodadas e mereceu o titulo pela regularidade, mas sem uma grande estrela, já que Adriano não deu o ar da graça.

Andres Sanches, o presidente, merece ainda ser lembrado pelo desapego ao cargo, uma vez que abriu mão da reeleição de antemão e cumpriu a promessa, mesmo sendo brindado com um cargo prestigioso na CBF (Confederação Brasileira de Futebol). Tite, o técnico, merece também destaque, já que teve pela primeira vez a oportunidade de terminar o trabalho em S. Paulo (Como bem lembrou) e se virou bem com o material humano que possuía. Ninguém esperava dele a ousadia ou a inovação e dentro do proposto cumpriu sua meta.

O enterro de Socrates - Foto do G1.com
O enterro de Socrates foi brindado com o  titulo corintiano e com lembranças por toda a mídia nacional e internacional, até o NY Times lembrou que o doutor foi o capitão da "melhor seleção brasileira de todos os tempos", em 1982. Socrates Brasileiro Sampaio, além de atleta, era formado em medicina, mas nada disto o impediu de abusar do álcool e do tabaco, levando-o a morte precoce.

Parabéns Corinthians, descanse em paz Doutor.

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