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Estrangeirismo: O comum seria "Christopher", a mãe queria Crysthofer, saiu Cryphofer.

Foto de Leandro Abreu/g1
No Brasil, desde 1973 existe legislação que proibe o registro de pessoas com nomes que possam constranger o nascituro durante a vida. A lei não é assim tão especifica e acaba que os tabeliães é que julgam que nome é normal ou anormal. Muitos torcem o nariz para estrangeirismos, mas a regra geral é o bom senso dos funcionários dos cartórios.

No Mato Grosso do Sul uma mãe, encantada com os créditos de um filme, queria que seu filho se chamasse Christopher (De origem inglesa e algo como Cristovão ou Portador de Cristo) mas com a grafia "Crysthofer", a responsável pelo registro achou o nome muito natural, mas como ninguém sabia escrever o registro acabou saindo com a grafia "Cryphofer". A funcionária até mostrou para a mãe antes de lavrar o registro, mas por alegado nervosismo a mãe julgou que estava muito bom, percebendo o erro ainda no mesmo dia, mas tarde demais.

A mãe então entrou na justiça a fim de corrigir um erro com outro, já que a grafia que desejava não existia. O juiz autorizou a mudança para a grafia comum em inglês, o que não agradou a mãe decidida. Ela até ja tinha convencido a professora a ensinar o menino a escrever como julgava melhor.

Em decisão da justiça do MS, o menino pode em fim ser chamado como quer a familia. Cryphofer, agora passa a se chamar Crysthofer, o que convenhamos é uma aberração que faz algum sentido "sonoro" e fara belo par com o já comum "Maicon" que se popularizou com idolo do Pop americano.

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