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O dia que Zeca Camargo me deu uma lição.

Imagem de: viveremalegria.blogspot.com
Sempre vasculho a internet em busca de olhares diferentes sobre o que é noticia. Outro dia esbarrei no blog de Zeca Camargo tratando sobre a polemica de Rita Lee em seu show de despedida dos palcos. Zeca puxou a sardinha para o lado da cantora como pode, recebeu uma enxurrada de criticas nos comentários e se vingou num artigo onde usou inclusive argumentos falaciosos, típicos da retórica ensaiada. Achei que tinha encontrado um novo Gilberto Dimenstein e escrevi um artigo "muito pouco elegante" para com o apresentador do Fantástico. Ocorre -e não me ocorreu - que ninguém vira apresentador do Fantástico sendo um "ditador da própria palavra".

O mesmo professor que identificou os argumentos falaciosos no texto de Zeca, me alertou para o fator "pequinês". Pequinês é uma raça de "cachorro miniatura" que tem como caracteristica ser altivo e independente, trocando em miúdos um cãozinho que faz um bocado de barulho e causa pouco dano ou mesmo ameaça.

Isto quer dizer (e infelizmente é bem verdade) que este blog (que recebe nos dias muito bons 5 mil visitantes no máximo) goza de certa liberdade de expressão descompromissada, já que o peso de nossa "mordida" é (para o bem ou para o mal) infinitamente menor do que a mordida de um Bull Terrier (forte, ágil e preparado) do jornalismo.

Ao publicar comentários (com links que renderam mais de 100 visitantes a este blog) desfavoráveis e respondê-los Zeca demonstra duas coisas: Primeiro que não se furta à responsabilidade sobre suas opiniões e respeita o tão defendido direito a liberdade de expressão, por fim que sabe o que pensa, o que escreve e nem se importa se está emprestando seu nome para publicidade gratuita para um "Jhon Doe" ao defender seu ponto de vista.

Não mudamos de opinião sobre a atitude (em si) do jornalista global, mas escreveríamos de forma diferente o artigo se tivéssemos o trabalho de conhecê-lo um pouco melhor antes de emitir opinião. Não é nada, não é nada,  a nossa "politica editorial" passa a adotar uma linha mais cuidadosa ao tratar de "pessoas humanas" (<-- esta figura jurídica redundante), até do Gilberto Dimenstein se for o caso.
Nenhum letrado deixa de entender o que o jornalista escreve, mas é preciso alguma atenção para ler o que Zeca escreve nas entrelinhas, em sua resposta ele me avisou(em latim):  Ninguém dá o que não tem, nem mais do que tem.

O artigo sobre Gilberto Dimenstein você confere aqui.

O artigo sobre Zeca Camargo você confere aqui.

O blog do Zeca e nosso "bate-papo" nos comentários você confere aqui.

Nota: Os termos "ditador da própria palavra" e "fator pequinês" são de autoria de um professor que faço questão de irritar enchendo o texto de parenteses.

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