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A Policia que mata, o policia que morre. O crime não é o creme.

Ontem, 11 de setembro, dois casos bárbaros de execução foram divulgados em S. Paulo. No que você deve ter conhecimento pela ampla cobertura da imprensa, um grupo de policiais não se contentou em prender um bandido e depois de rendê-lo e algema-lo, decidiu simular um confronto e executou o pobre diabo. Tudo foi flagrado pelas câmeras de segurança e o grupo acabou preso sob uma revolta gigante de setores da sociedade.
Crime cometido por policiais à direita e à esquerda carro de policial carbonizado

Num outro caso que talvez você não tenha tido noticia, já que pouco se falou na imprensa, um policial militar da Força Tática foi torturado, teve pernas e braços quebrados, assassinado com diversos tiros e teve o corpo carbonizado. E não ouve revolta, senão dos próprios policiais e um ou outro gato pingado.

Ninguém deveria ser executado sob nenhuma alegação. Ambos os casos são de uma barbaridade e de uma frieza que causa repulsa e nos coloca abaixo dos demais animais já que na natureza não é comum a execução pura e simples. bichos geralmente matam para se alimentar ou por instinto de defesa.

A imprensa e alguns formadores de opinião fazem parecer que a culpa da violência é exclusiva da policia, não é. Se excluirmos as atividades temos em policiais e bandidos apenas seres humanos. Então porque quando um ser humano fardado mata ele é "a policia" e quando este mesmo policial é assassinado ele torna automaticamente um individuo?

Reações descabidas como as ocorridas em Osasco são estimuladas justamente por esta marginalização que a imprensa e parte da sociedade impõe aos policiais e por uma certa vitimização dos bandidos, notadamente os menores de idade. O resultado é a penalização de toda a sociedade.

Crime é uma ação tipificada pela lei brasileira através do código penal e tem que ser combatido como tal sem ter peso diferente se o agente é negro, rico, policial ou padre. Quando bandidos "precisam" se organizar em "sindicatos" para se "defender" da policia que precisa se organizar em "grupos criminosos" para se defender de bandidos o estado se aparta do combate a violência e a sociedade fica um tanto mais exposta. Não importa quem cometeu o crime, se ele está apontado na letra fria da lei, não há subterfúgio que possa faze-lo se tornar o "creme". 

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