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O navegar impreciso do homem cordial.

"Navegar é preciso
Viver não é preciso"

Talvez a frase acima seja de autoria do General Pompeo enquanto muitos atribuem ao grande Fernando Pessoa. Está é a única celeuma que cabe muito embora exista quem acredite que a palavra preciso tenha o sentido de necessário ao invés de invocar precisão, exatidão, por pura deficiência na ciência de interpretar textos. O que o autor afirma na frase é simplesmente que a navegação por instrumentos é precisa enquanto que a vida é imprecisa. ponto final.

Infelizmente, no Brasil existe grande deficiência na interpretação de textos que acaba sendo a mãe de todas as outras deficiências de aprendizado. Quem não consegue ler e enteder o que leu, não pode aprender o conceito por trás do texto.

Outro dia estava eu zapeando a tv quando num destes canais noticiosos parei num debate que me pareceu importante. um camarada que foi identificado como cientista politico e professor da universidade federal do ABC, douto todo, citou Buarque de Holanda, o Sergio.

Já ia mudar de canal porque me pareceu pretensioso mas me detive mesmo por ficar pasmo. O citado professor e cientista citou a grande contribuição brasileira segundo Sergio Buarque de Holanda, o homem cordial, como alguém que aceita tudo com complacência. Seria tudo muito bonitinho se não fosse justamente o oposto. Cordial aqui faz alusão a quem abdica do uso da razão, agindo com as emoções, cordial no sentido de "pensar com o coração".
Eis o homem cordial do historiador:

o tipo cordial – uma herança portuguesa reforçada por traços das culturas negra e indígena – é individualista, avesso à hierarquia, arredio à disciplina, desobediente a regras sociais e afeito ao paternalismo e ao compadrio.

Só posso concluir lhe perguntando o que devo pensar do homem cordial se nas universidades federais e nas bancadas mais nobres da mídia, os que lhe deviam guiar, agem com tamanha desfaçatez.

desfaçatez
des.fa.ça.tez
sf (desfaçar+t+ez) Qualidade de quem é desfaçado; atrevimento, cinismo, descaramento, desvergonha, impudência, insolência, desfaçamento.

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