Assédio moral na educação: O que é isso companheiro?
A educação, por definição,
deveria reunir profissionais melhor preparados – com relação a população em
geral - para lidar com as questões da
vida. Causa espanto verificar que as relações humanas entre estes profissionais
podem beirar ao feudalismo.
Durante o tempo em que este blog
ficou desatualizado, mais de 60% das mensagens recebidas se referem ao assédio
moral no tr
Imagem de sintratel.org.br |
Antes de qualquer coisa,
precisamos lembrar que é preciso bom senso em qualquer relação humana e algumas
pessoas preferem se “vitimizar” por estar numa posição hierárquica inferior,
que encarar um debate honesto sobre os problemas funcionais cotidianos.
Excluindo-se isto, a legislação é
muito clara e servidores públicos em cargos de chefia são muito mais “vidraças”
do que “pedras”.
Na pratica isto quer dizer que os
chefes (Gerentes, coordenadores ou equipe gestora, no caso das escolas)
carregam muito mais responsabilidades e contam com muito mais mecanismos
punitivos do que agentes escolares e professores.
É preciso considerar que as
escolas não são “microcosmos autônomos”
e que qualquer um pode recorrer a instancias superiores para denunciar gestores
por praticas inconvenientes ou criminosas; isto, nem de longe, implica risco ao
denunciante (desde que não seja leviano).
O estado, em todas as suas
instancias, conta com órgãos fiscalizadores e ouvidorias e o interesse em que
as coisas ocorram na forma da lei é um dos pilares dos que defendem o estado de
direito (Os que não o fazem, incorrem em ilegalidade).
É inconcebível que professores e
demais profissionais da educação sejam submetidos à humilhação e assédio. Não é
raro que estes fatos estejam associados a todo o tipo de desmando e ilegalidade.
Portanto, sempre que perceber que
algo não funciona dentro da legalidade (e isto abrange desde o assédio moral ao
peculato), procure a instancia competente e denuncie, a democracia agradece.
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