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Na mira o tira - Quando o policial torna-se vitima.


Muito se reclama da truculência e letalidade da policia de São Paulo nas periferias, em Itapecerica da Serra uma guarnição inteira está presa acusada de crimes dignos de psicopatas do cinema, decepavam mãos, pés e cabeça de suas vitimas.



Uma seqüência de crimes vitimou dois policiais militares de São Paulo em situação diversa esta semana. Erivelto Augusto Zanatelli, 30 anos pai de um garoto com menos de três anos, tinha amor declarado a família e seu “quem sou eu” no orkut era “Sou uma pessoa que sonha com um mundo melhor.”


Ao se deparar com um acidente de transito na estrada, mesmo sozinho na viatura (dizem que iria abastecer o carro) não se furtou de suas funções, parou prontamente para atender a ocorrência. Não imaginava que o causador da colisão era um bandido, fugitivo e drogado, que lhe retribuiu o auxilio com seis disparos a queima-a-roupa.


Já não vai mais jogar xadrez e navegar na Internet e daqui a aproximadamente quatro meses seu filho completará três anos sem o abraço do pai.



Francisco José Carneiro Athanasio, 42 anos e avô a apenas uma semana era evangélico, ao freqüentar um culto em sua igreja, percebeu um rapaz armado e nervoso. Identificou-se como policial e tentou abordar o rapaz, recebeu um tiro no abdômen e faleceu a caminho do hospital. Era um policial bem sucedido e ocupava cargo de destaque, comandando o policiamento de rua da cidade de São José dos Campos.


Estava a paisana, provavelmente agradecendo a benção de ter se tornado avô. Não vai mais freqüentar os cultos e se existir o deus, deve estar lá agora, assentado ao seu lado, quem sabe lamentando não ter sido um policial letal e truculento como muitos reclamam ser a maioria.



A triste ironia da história é que o mesmo bandido que assassinou covardemente Erivelto, tirou a vida de Athanasio e fora levado a igreja pela lábia de uma vitima que ao ser abordada na porta de casa percebeu no criminoso uma índole boa e o persuadiu a desistir do assalto para encontrar Jesus, levou o assaltante no carro que seria roubado até a igreja. Disse o bandido que pretendia se converter ao cristianismo se não fosse abordado pelo policial.



Ainda fez mais uma vitima em sua trajetória atroz, mantendo refém uma jovem grávida de dois meses até que veio a -providencia divina e o fez?- adormecer, sendo então capturado pela policia.



Se o Deus que convocou dois dos (raros?)bons policiais, não convocar o assassino que queria conhecer Jesus, em breve para uma audiência pessoal, será glorificado na cadeia como matador de policia e encontrará todo o suporte necessário para seguir uma formidável carreira criminosa, afinal era já fugitivo e os indultos estão aí para logo, logo lhe ofertar a tão destruidora liberdade.



Que os bons policiais não lembrem deste fato de forma equivocada na hora de decidir sua proxima ação em que pode ser um ato de ajuda ou uma armadilha para a morte. E que o bom Deus seja mais claro na hora de tocar os bons corações incitando-os a ir com espirito desarmado (mesmo estando armados) atender a um crapula como este.


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Um comentário

Anônimo disse...

Eu chorei ao ler. Uma pena a imprensa não dar destaque e a sociedade não perceber. Bandido é bandido, com ou sem farda. Meu pai é herói, não por ser policial ou por ser meu pai, mas por ser honesto e disposto a defender as pessoas, mesmo que custe sua vida.