Casa Própria – A farsa da inclusão social e a extorsão oficial
O governo Lula vive se gabando de ser o que mais promoveu a inclusão social e que mais fez para a erradicação da miséria no país. Os empresários e trabalhadores vivem reclamando da carga tributaria e da taxa de juros. Lula outro dia afirmou que governo que não cobra impostos escorchantes não consegue fazer nada.
No Brasil, só quem bate recorde atrás de recorde no faturamento são os bancos. Por coincidência o governo federal é o maior banqueiro do país por meio da Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil. O slogan da Caixa Econômica Federal é o banco que acredita nas pessoas. Se as pessoas me dessem tanto lucro eu também acreditaria.
O FGTS é a poupança forçada dos pobres que tem a sorte de trabalhar com carteira assinada. Quem decide a remuneração do FGTS é o governo. A classe média não abre mão de fazer uma poupança e assim como ocorre com o Fundo de Garantia, quem decide a remuneração da caderneta de poupança também é o governo. Ambos tem remuneração tão insignificante que nem vale a pena ter dinheiro investido neles.
O dinheiro que o governo guarda compulsoriamente para o trabalhador, assim como parte da poupança da classe média, serve para financiar o primeiro imóvel dos brasileiros. Portugal cobra menos impostos de seu povo (portugueses pagaram menos de 30% em 2007 contra 35% pagos por brasileiros em 2004) e tem uma economia menos pujante que a nossa (é só a quadragésima economia mundial com um PIB sete vezes menor que o brasileiro).
Seria natural que os portugueses tivessem maiores dificuldades em comprar um imóvel, mas perto do que os portugueses precisam para quitar um financiamento de 30 anos o brasileiro é literalmente roubado ao realizar seu sonho.
O economista Carlos Alberto Sardenberg afirma que no Brasil não compensa comprar uma casa. É melhor morar de aluguel e investir o dinheiro. Veja o por que na comparação de um financiamento idêntico para portugueses e brasileiros. Quando a caixa financia um imóvel, ao invés de ajudar um brasileiro a construir patrimônio, está na verdade cometendo agiotagem e lesando o pobre coitado homem cordial, garantindo a riqueza do governo e que tal brasileiro continue muito mais pobre do que deveria.
Enquanto portugueses não precisam de entrada o brasileiro precisa dar 20% de entrada. A prestação portuguesa é de menos de 0.5% do valor financiado e a brasileira custa mais do dobro disto.
Enquanto portugueses não precisam de entrada o brasileiro precisa dar 20% de entrada. A prestação portuguesa é de menos de 0.5% do valor financiado e a brasileira custa mais do dobro disto.
As informações foram obtidas no site da CEF e na revista portuguesa Visão. A moeda portuguesa (Euro) é mais valorizada que o Real brasileiro, o que não influencia nos calculos já que os valores foram ajustados para cada moeda.
Um comentário
Hello, dei uma espreitadela o teu blog e simpatizei imenso,acho que tás a escrever muito bem!
Vai em frente com o boa escrita que tens!
Adeus
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