Balanço da copa: Kaká deveria conhecer minha avó e que vença o melhor!
E a copa acabou. Holanda e Espanha fazem uma final inédita. Eu sempre acreditei pouco no time de Dunga, mas acabei me sentindo como um Jagger: Achei que daria Argentina. O time de Maradona caiu literalmente de quatro. Passei a acreditar na miscigenada Alemanha que nada jogou contra a Espanha e ficou pelo caminho. Somando a pontinha de esperança na seleção canarinho e um ou outro palpite errado acho até que entendo menos de futebol que o ídolo do Rock e da Lucianta.
No fim das contas deu a lógica, levando-se em conta que em futebol lógica tem outra dimensão e a melhor seleção espanhola de todos os tempos, campeã européia e tudo que chega como favorita diante de uma Holanda pragmática e eficiente Teremos mais um campeão mundial. A julgar pelo que jogaram os bichos papões em qualquer das mãos ficará muito bem a copa.
Quanto à seleção brasileira, o meio campista inconseqüente que cavou a própria expulsão e nem se deu conta nem merece registro. Volto minhas baterias contra Kaká, o craque. Não pelo que ficou devendo em termos de futebol e liderança, mas pelas justificativas.
Kaká disse que fez um esforço sobrenatural e jogou mesmo sem condições para defender o país. Lembrou-me o dia em que eu fui ajudar vovó a colocar a mesa e quebrei uma de suas porcelanas alemãs de qualidade duvidosa como a seleção de Dunga. A reprimenda de vovó vale uma copa: “Se não agüenta com o caixão nem segure na aba!”.
Como merda mesmo quem fez foi o goleiro Bruno, que superou o abandono materno e a miséria para depois se fazer o maior dos miseráveis, vai a copa para quem levá-la e vamos nós para mais uma copa. O povo de teatro está desejando “Merda” para a copa no Brasil. Eu só espero que não acabe literalmente em merda!
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