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Policiais atiram em familia de juiz no RJ. Pela experiência que tinham foi até pouco.

Se um bebê com dois meses de vida for deixado à própria sorte ele certamente morrerá. Se alguém com dois meses de experiência como motorista sentar no cockpit de um carro de corrida ele provavelmente se acidentará. 60 dias é um tempo tão exíguo que quando empresas contratam funcionários para qualquer função cotidiana “testa” o tal empregado por 90 dias prorrogáveis por mais 90 dias.
Todas as pessoas que vivem no Rio de Janeiro vivem com medo dos bandidos, tanto que o juiz federal Marcelo Alexandrino tentou fugir do que pensou ser uma ação criminosa e acabou sendo baleado por policiais civis em ação desastrosa que feriu ainda seu filho e sua enteada.
Os policiais que atingiram a família do juiz tinham exatamente 60 dias de experiência quando receberam a ordem para efetuarem uma blitz num ponto onde provavelmente apareceriam bandidos para confrontá-los. Seis homens inexperientes, com armas pesadas nas mãos, numa avenida escura e perigosa, aguardando o ataque de bandidos, provavelmente morrendo de medo, não pode mesmo dar em boa cousa.
Uma blitz formada por seis homens nem me parece o efetivo adequado para enfrentar tal situação, já que na melhor das hipóteses o confronto será de 1 para 1. Como bandido nada tem a perder, de qualquer forma estariam em vantagem, atirando para todo lado, sem alvo preferencial e sem se preocuparem em poupar vidas.
Os policiais erraram e deram o azar de vitimarem a família de um juiz federal o que certamente garante um maior rigor na aplicação da lei. Devem mesmo receber punição. O problema é que não podem assumir o papel de bodes expiatórios da historia toda.
Olhando para a hierarquia dos policiais vamos do delegado ao governador e a cada degrau acima a responsabilidade pelo episódio aumenta um tanto.Graças a Deus não ocorreu uma tragédia maior e a punição aplicada exclusivamente aos agentes envolvidos neste caso não é o que se pode considerar de boa perspectiva no horizonte da relação policia/comunidade nas ruas do RJ.

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