Alckmin assume governo: Tudo como dantes no quartel dos Bandeirantes?
Geraldo José Rodrigues Alckmin Filho assume novamente o governo paulista. Vice-governador entre 1995 e 2001 e daí governador até 2006, o tucano venceu, sobretudo o próprio partido para retornar ao palácio dos Bandeirantes.
Logo na montagem do governo Alckmin deixou claro quem é que manda, contrariando vários caciques tucanos, inclusive os ex-governadores José Serra e Alberto Goldman nomeou os secretários de sua exclusiva preferencia, em detrimento das indicações partidárias.
Numa demonstração de força aprovou antes mesmo dos parlamentares federais, um aumento substancial em seu próprio salario. Assume o estado com a casa em ordem, mas devendo aos servidores públicos, com os salários congelados e com a responsabilidade de investir no metrô, cujas obras estão esburacando toda a cidade de São Paulo, na saúde que tem um belíssimo – e caríssimo- projeto para sair do papel e na educação, que urge por investimentos.
Em segurança publica precisa equacionar o avanço do PCC que antes dominava os presídios e hoje é um monopólio do crime, no estilo do sindicado de Al Capone na Chicago do inicio do século passado, dominando todas as modalidades criminosas possíveis e imagináveis e avançando sobre a economia formal e a politica do estado. É um vespeiro que exige pulso firme, investimento e coragem.
Alckmin conhece bem o terreno e sabe muito como levar em banho-maria. O que está em jogo é seu futuro politico no PSDB e sua estatura politica no cenário nacional. Resta saber se o governador, centralizador toda vida, vai preferir levar o governo sem sobressaltos e manter sua atual reputação de politico regional ou se vai encarar -de frente- os problemas do estado e tentar mostrar ao país que é muito bom este Geraldo, bordão que marcou suas campanhas politicas.
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