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Balanço da segurança em SP – Matando a cobra e mostrando o pau (dos outros).

De 1999 para 2010 a taxa de homicídios dolosos em São Paulo caiu de 35 por 100 mil habitantes para pouco mais de 10 para 100 mil. É fato.
O governo estadual se vangloriar disto são outros quinhentos. É realmente uma pena que o balanço mostrando a redução drástica nos homicídios (a taxa nacional é mais que o dobro da taxa paulista) não tenha mostrado a evolução das elucidações deste tipo de crime e da identificação e penalização dos culpados. Eu aposto uma bala que a variação foi ínfima.

A variação de crime contra o patrimônio, por exemplo,  até pode ser creditada a politica de segurança paulista, o problema é que a variação em outras modalidades de crime nem são tão empolgantes assim.
A sensação de viver num lugar mais seguro cai por terra quando se descobre que a grande maioria dos presos paulistas respondem por crime de trafico de drogas. Se os assassinos não lotam as cadeias, por que diabos eles pararam de matar pessoas?

A quadrilha que monopoliza o crime em São Paulo é a explicação. O PCC baniu o assassinato das periferias de São Paulo com uma  “lei” simples e eficaz: A pena de morte.
Quem assassinar uma pessoa sem a autorização da quadrilha paga na mesma moeda e é assassinado. Esta modalidade criminosa é praticamente uma exclusividade da quadrilha, que mata como forma de punição extrema. As ruas paulistas não ficaram mais seguras como quer fazer parecer nosso governador e se as pessoas tem menos chances de morrer vitimadas por armas de fogo o governo pouco tem a ver com isto.
A policia civil continua corrupta e a policia militar continua truculenta e violenta nas periferias paulistas. 

O trabalho e o investimento feitos na policia paulista estão sim no caminho certo, mas andam a passos de tartaruga com a perna fraturada.

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