Marta Suplicy – Ela é um escândalo.
Dona Marta Teresa Smith de Vasconcelos é um escândalo ambulante. Sua carreira na arte de escandalizar começou nos anos 80. Quando Sexo era um assunto tabu, Dona Marta (então Suplicy de fato) falava deliciosa e escancaradamente sobre o tema na TV (primeiro na Globo e depois na extinta Manchete).
Ela é Dona do Jogo, Ela é Dona da Banca... |
Em 1995, surfando na onda do marido famoso foi eleita deputada federal por S. Paulo. Dizem as más línguas que começava aí um fenômeno que elegeu Clodovil, Frank Aguiar, Enéas Carneiro e mais recentemente Tiririca. Em 2000 foi eleita prefeita da Cidade de S. Paulo e de lambuja foi eleita como a megera do século, após –supostamente- trocar de marido em plena campanha eleitoral.
Suplicy que lhe servira (E ainda serve, a julgar pelo uso do sobrenome até hoje) de escada na vida publica, fora trocado por um tal
“consultor bissexto para assuntos internacionais do Partido dos Trabalhadores” (acho que é uma espécie de Derico do PT, mas para Hildegard Angel, de O Globo, na verdade um consultor para assuntos românticos aos corações carentes – e calientes- do partido), o ilustríssimo Franco-Argentino radicado no Brasil, Luis Favre, 5 anos mais jovem que Dona Marta. O fim da relação dos dois foi comemoradíssimo pelo PT, diga-se de passagem, visto que o galã não “deu muita sorte” a Dona Marta em disputas eleitorais.
“consultor bissexto para assuntos internacionais do Partido dos Trabalhadores” (acho que é uma espécie de Derico do PT, mas para Hildegard Angel, de O Globo, na verdade um consultor para assuntos românticos aos corações carentes – e calientes- do partido), o ilustríssimo Franco-Argentino radicado no Brasil, Luis Favre, 5 anos mais jovem que Dona Marta. O fim da relação dos dois foi comemoradíssimo pelo PT, diga-se de passagem, visto que o galã não “deu muita sorte” a Dona Marta em disputas eleitorais.
Em 2007 assumiu o ministério do turismo e como não pode esquentar uma cadeira sem escandalizar o país, tratou de sair-se com o famoso “Relaxa e goza” durante a severa crise na aviação nacional. Os mais afoitos juram que Dona marta quis dizer que o povo precisa aprender a tomar no... em fim, ser sodomizado - com serenidade.
Em 2010, finalmente livre do encosto franco-argentino-brasileiro, foi novamente eleita, desta feita para Senadora da Republica (Eita povo que não aprende!) e arranjou logo uma boquinha como vice-presidente da casa. Só estamos em Março e Dona Marta tem se esforçado para exercer seu dom de ruborizar os puritanos. De cara vingou-se do ex-marido, cortando lhe o microfone quando o pobre ainda estava no “primeiro quarto do jogo”. Conhecido por seus longos e enfadonhos discursos, o Pobre do Eduardo ficou a ver navios. Dizem que apenas dois ou três haviam reunidos em nosso nome na hora, mas Dona Marta nem se importou com a pouca audiência e fez o pobre sair com a cara mexendo e assoviando uma canção dos racionais.
Dias depois dona Marta quis ensinar um renomado escritor e imortal (bota imortal nisto!) da ABL, o senador José Sarney a dar o devido tratamento à presidenta, como faz questão de frisar a magnânima mandataria atual do pais. Conforme Sarney insistira em tratar a digníssima por presidente, dona Marta quebrou a hierarquia da casa – Sarney é o presidente do Senado – e deu um passa fora no homem: "Pela ordem, senhor presidente. ‘Presidenta da República’", advertiu.
O octogenário – e aparentemente perpetuo - presidente tratou de calar Dona Marta e provocar risos em seus pares em sua replica: "Muito obrigado a Vossa Excelência, mas sempre estou usando a fórmula francesa: ‘madame le président’. Todas as duas são corretas, senadora, gramaticalmente" .
Por fim – mas certamente não só – Dona Marta cortou o microfone e despertou a ira da Senadora Katia Abreu, que, muito embora não tenha prometido lhe pegar na saída, tratou de dizer a Dona Marta que os senadores de S. Paulo podem ser mais chatos (como Suplicy, o dono do nome) ou mais arrogantes (como Suplicy, a dona Marta) mas ostentam a mesmo valor politico que os representantes dos demais estados.
Dona Marta é tão “dinâmica” que em sua homenagem um Morro do Rio de Janeiro foi batizado com sua alcunha. Um acidente geográfico que abriga -e é constantemente confundido com-a favela Santa Marta, mas a enciclopédia ensina: Tal confusão é um erro crasso. Dona Marta não é Santa.
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