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O Radio não morreu - Um novo tempo apesar dos perigos.

Fabiola Cidral em imagem de globo.com
Sempre que surge uma nova mídia aparecem os apocalípticos de plantão para anunciar  a morte de uma mídia estabelecida. Por esta lógica nos não contaríamos mais com jornais, rádios e até mesmo tv.  Eu sou do tempo em que futebol ao vivo sempre a mão só existia no radio e adquiri o habito de ouvir noticias enquanto dirijo muito antes que se inventassem a sigla mp3. Até estes dias o radio era, de longe, a mídia mais acessível e acessada.

Hoje o radio disputa espaço com tv a cabo, internet e diversos dispositivos portáteis que armazenam músicas incontáveis e até mesmo noticias ou videos. Para sobreviver o radio precisava se reinventar.

Alguns mudaram o formato, a linguagem e (heresia das heresias) até a Radio Rock (89,1 fm em São Paulo) deixou o "filão" de lado para tocar músicas com mais apelo comercial, como o astro teen Justin Bieber.
A grande sacada entretanto é aproximar o radio de seus consumidores, se valendo justamente das novas tecnologias. 

A Radio CBN (90,5 fm no dial paulistano e pertencente ao sistema globo) sempre foi top no seguimento de emissoras noticiosas e sempre abriu espaço para comentários dos ouvintes, ocorre que em tempos de interatividade limitada pela tecnologia defasada isto nem sempre ocorreu fluentemente; hoje a emissora está mais próxima dos ouvintes e passa a impressão de atenção total ao ouvinte se valendo da velha máxima do comercio onde "O cliente têm sempre razão".

A apresentadora Fabiola Cidral encarna bem o "novo espirito" da nova era do radio, nascida em Santos no litoral paulista e com mais de 10 anos de rádio CBN, incorporou bem as tecnologias disponíveis à relação com os ouvintes e eleva o nome da Radio CBN no comando do CBN São Paulo.  Outro dia enviamos um comentário via e-mail ao programa, em poucos minutos o comentário foi ao ar; como repliquei o comentário, mais tarde recebi um educado e-mail da apresentadora. Nos últimos tempos ouvia radio quando desempenhando algum trabalho em casa ou quando no transito, me senti tão prestigiado como ouvinte que vou procurar ouvir Fabiola com mais regularidade.

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