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Professor: Entenda as mudanças em sua carga horaria e o pleito da Apeoesp.


Imagem reprodução/internet
Muitos profissionais da educação estão "entendendo" que haverá aumento na carga horaria dos professores, o que definitivamente não é verdade. A confusão, provavelmente se dá ao misturar a lei do piso com a proposta do MEC de aumentar a carga horaria para os estudantes. Vamos trocar em miúdos:

O ex ministro da Educação, Fernando Haddad, propôs que se aumentasse os dias letivos para o numero de 220 (vinte dias a mais em relação ao ano letivo vigente), em reunião ocorrida em novembro de 2011 o CNE (conselho nacional de educação) achou mais apropriado aumentar a carga horaria e manter os 200 dias letivos atuais. Esta mudança abrange apenas o tempo de permanência do aluno em sala de aula.

Em São Paulo existem quatro jornadas para os professores, que compreendem: 12, 24, 30 e 40 horas semanais. A divergência que existe entre a Apeoesp e o governo se dá apenas na interpretação da lei do piso, cujo texto define que o professor deve permanecer 1/3 da jornada em atividades fora da sala de aula. Os professores paulistas dão aulas que duram 45 ou 50 minutos e recebem hora cheia (60 minutos). Para o governo este tempo já conta como atividade extra-classe e para a Apeoesp não conta.

Desta forma a briga na justiça é para saber quantas aulas a menos os professores darão. Em hipótese alguma haverá aumento na carga horaria, muito pelo contrario.  Caso prevaleça a posição do governo, será necessária a contratação de 10 mil novos professores e caso a Apeoesp prevaleça este numero pode chegar a 50 mil.

Para entender:

A proposta do governo.

A briga da Apeoesp.

A proposta do Mec para aumentar o tempo do aluno em sala de aula.

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