SC - Tortura no presidio: O Outro lado do balcão.
No vídeo que mostra claramente os suplícios e as suplicas dos apenados não fica claro em que circunstancias as agressões começaram, mas um dos agentes diz em alto e bom som algo como “vocês tem que aprender a obedecer quando a gente falar...” numa pista de que provavelmente os policiais foram desafiados pelos presos antes da chamada sessão de tortura, bem ao contrario das pessoas que aparecem nas duas ultimas fotos deste artigo desesperadas, que cometeram apenas a provocação máxima de serem gente de bem.
Os policiais mal pagos e mal treinados, provavelmente agiram impulsionados por uma revolta acumulada no dia-a-dia do trabalho nas ruas, tendo como estopim algum evento de provocação dos detentos.
Um apresentador mais afoito afirmou que os presos estão ali para se recuperarem. Vamos botar os “pingos nos is”. Quem precisa de recuperação é quem está de alguma forma debilitado. Quem é condenado à pena restritiva de liberdade está ali para proteger a sociedade de seus atos e para pagar por um ato lesivo que cometeu. Se fosse para se recuperar mandavam para o hospital.
Eu concordo que os presos devem ser tratados com o mínimo de dignidade se tiverem bom comportamento e que agressões não inibem a violência, ao contrario, pode até incentivá-la. O estado enquanto tutor de pessoas deve zelar por sua integridade física e psíquica.
Mas o que vemos é uma bandalheira geral, uma farra dentro dos presídios, de onde é possível se comandar quadrilhas e se cometer crimes. Eu mesmo relatei aqui neste blog outro dia, um trote que tentaram me aplicar com o golpe do falso seqüestro. A própria policia me informou que geralmente estes golpes partem de dentro dos presídios e que a policia nunca consegue identificar os autores, já que os chips dos celulares são trocados regularmente.
Então, que sejam punidos os agentes do estado que agridem presos, mas que antes disto ocorrer, que o estado trate o sistema prisional e a sociedade com a seriedade que quem está do lado de cá do balcão espera.
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