Epa! Epa! Epa! O post da Coca-Cola no facebook e a sindrome de viralatas do brasileiro.
O post da discordia e a representante dos emergentes. |
A Coca-Cola cometeu um “excelente erro” ao postar em sua pagina do face book americano uma mensagem em português. A mensagem sobre o dia do estudante supostamente burlou as tags que direcionam textos na linguagem adequada a cada país, gerou revolta em alguns americanos e criou uma polemica que colocou a Coca-Cola no centro dos debates virtuais. Se não era para ser marketing viral, acabou trazendo mais resultados que muitas campanhas orquestradas.
Um dos americanos escreveu que os brasileiros deveriam parar de levar drogas e parentes ao Estados Unidos, revoltando brasileiros “patriotas” sensíveis. Só na pagina da reportagem sobre o assunto no G1, quase 200 comentários excomungavam a “xenofobia tipicamente americana”.
Ocorre que o repudio ao post tupiniquim não foi do povo ou do governo americano, mas de meia dúzia de neonacionalistas mal informados e mal educados.
O Brasil está mesmo parando de mandar mão de obra barata para os EUA simplesmente por que a robustez de nossa economia em contraste com a derrocada econômica americana torna a empreitada inviável a quem está em busca de “uma vida melhor”. Alias, o fluxo começa a se inverter e americanos é que estão aportando por aqui a fim de “fazer a América”.
Quanto ao trafico internacional de drogas, cuja participação brasileira é evidente, esta não dá sinais de arrefecimento simplesmente por que os EUA são o melhor mercado para tal “mercadoria”. Enquanto o combate for feito no âmbito das “importações”, dificilmente as drogas deixarão de chegar à terra do tio Sam, provenientes do México, da Europa, do Brasil, da Africa e até de Marte se for conveniente.
A politica antidrogas é equivocada em boa parte do planeta e os traficantes contam com muita grana para estar sempre um passo a frente dos governos.
O grande problema é que o tal americano xenófobo recebeu mais atenção e importância do que deveria e virou uma espécie de inimigo publico numero um da terra brasilis. Quem é grande e tem a exata noção de sua posição, lida com estas bobagens com a segurança de quem inventou o proverbio “O que vem de baixo não me atinge”. O chilique brasileiro nos coloca na posição da personagem Lady Kate, que descolou uma graninha e ascendeu socialmente, mas falta o glamour, cujo alcance sequer tem noção de como obter.
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