Pulseira Power Balance desmascarada nos EUA.
Reza a lenda que num tempo remoto um pintor muito sagaz foi chamado para pintar o retrato de um rei muito feio. O rei o exortou logo de cara: Se eu não sair muito bonito neste retrato você vai para a guilhotina! O cabra pensou, pensou e entregou ao rei uma tela em branco alegando que era uma pintura mágica e o rei deveria fechar os olhos para poder vê-la, com a força de sua imaginação. Satisfeito o rei pagou uma fortuna para o gaiato, que de quebra escapou da morte.
Tempos atrás surgiu uma tal pulseira milagrosa que prometia dar equilíbrio, força e flexibilidade a quem estivesse disposto a pagar pouco menos de R$ 100,00 pela peça de silicone. Esportistas brasileiros e gentes do jet set aderiram em massa e até atestavam as "vantagens" do treco. Mesmo nos estados unidos atletas consagrados como Shaquille O'neal aderiram à moda.
Todos os famosos estavam muito contentes com os poderes da peça até que em janeiro um grupo de consumidores -que não são tão famosos e esotéricos e acabam tendo mais sensibilidade quando US$ 30,00 saem do seu bolso sem que o resultado prometido apareça - entraram com uma ação na justiça de Los Angeles, USA, levando os fabricantes a admitirem que não podiam provar os poderes da pulseirinha e a serem condenados a indenizarem os clientes (ou seriam vitimas?) em US$ 57 milhões.
E esta nem foi a primeira multa, na Italia e na Espanha a empresa já havia sofrido reverses na justiça e indenizado consumidores. Como a marca vendeu mais de 3 milhões de unidades desde 2.007, a farra acabou, mas deve ter deixado um bom lucro.
Entre os top (ou top-top?) brasileiros que aderiram à modinha e que defendiam os poderes misticos da pulseira está o piloto Rubens Barichello, dizem as más linguas que o mimo foi presente de seu colega de Ferrari Michael Schummacher, o que faz algum sentido.
Um comentário
Nunca usei esse negócio..
Acho que isso pode ter efeito mais psicológico do que qualquer outro tipo de efeito.
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