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O caos na saúde desta gente diferenciada.



O secretario Duvanier, o local do crime em guarulhos e o glorioso Datena
Em Brasília, um negão de pijama procurou hospitais particulares por estar infartando. Nenhum dos bons hospitais aceitava plano de saúde de servidor publico e a família não portava talão de cheques para depositar a caução. Ao ser atendido no terceiro hospital já era tarde e o negão morreu.

Em Guarulhos, um policial à paisana frustrou um assalto a tiros. Não acertou os bandidos, mas um garoto de 6 anos que chegava ao banco com o pai foi alvejado na boca. Socorrido ao hospital São Luiz Gonzaga não encontrou atendimento por falta de estrutura. Um médico providenciou a transferencia e informou que uma equipe médica completa e bem preparada aguardava o garoto no complexo hospitalar do Mandaqui, chegando lá o pai entrou em desespero: Um funcionário afirmou que não havia equipe alguma esperando e nem sequer uma vaga na UTI. Marcelo (o pai do garoto) brigou, gritou, chutou porta e precisou recorrer a um parente policial para garantir o atendimento, até este momento o menino sangrava numa maca por mais de 15 minutos (só no ultimo hospital).

O apresentador José Luiz Datena flagrou o desespero do pai e tentou ajudar contatando autoridades e a resposta que pode dar foi um sonoro palavrão. Pela repercussão do caso é possível que amanhã as autoridades dêem as caras e meia duzia de satisfações esfarrapadas.

No caso do negão a policia, por determinação da presidência da republica, instaurou inquérito e vai apurar rigorosamente o caso; é que apesar de negro, trata-se do Secretário de recursos humanos do ministério do planejamento, Duvanier Paiva Ferreira.

Menos sorte tem diariamente esta gente diferenciada que morre vitimada pelo descaso...

Nota: Ao contrario do afirmado, além do menino Vinicius (que continua internado na UTI de um hospital particular), o policial e um dos bandidos também ficaram feridos na ação.
Confira no video a entrevista de Datena com o pai da criança:

2 comentários

Teka disse...

Parabéns pelo blog Samuka!Está muito bom!

J Paulo Ribeiro disse...

Absurdo mesmo. Primeiro a gente tem que entender que o caso não envolve apenas uma questão de Saúde Pública, mas como o foco é esse... Difícil apurar se houve negligência, mas mesmo que estivesse em um Hospital com poucos recursos à mão, não custaria muito fazer uma avaliação física do menino, solicitar hemotransfusão imediata e hidratá-lo vigorosamente (uma vez que houve muita perda de sangue) enquanto o sangue não chegava. Acho que tem muito médico despreparado para esse tipo de situação. Agora por outro lado, o estado sucateia e entrega a esses médicos Hospitais que não conseguem atender à demanda, forçando esse profissional a se adaptar e aceitar todas as limitações. Então fica sempre a briga dos pacientes com os profissionais e tira-se o foco principal que é o descaso com a saúde pública. Como ficou o desfecho do caso, Samuel?