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Paulistano vs gays - Literalmente, ninguém merece!

O clube ontem, hoje e eternamente e o casal aspirante a sócio.
O clube atlhetico paulistano é antigo (e bota antigo nisto: Mais de 110 anos de "vida"). Pessoas e instituições antigas costumam ser mais conservadoras, é bem verdade. Mais que antigo o tal clube se pretende exclusivo para a elite paulistana, razão pela qual o título de sócio custa uma bala. Mas não basta estar disposto a torrar milhares de reais para participar do "high society club", é preciso passar pelo crivo dos sócios. Se receber bola preta (sim, sim: o voto de exclusão é feito por estes artefatos) é sinal que você não preenche os requisitos para se associar, muito embora não estejam muito claros, afora o fato de ter de ser muito desapegado ao seu rico dinheirinho. Fora os quatrocentões, sobretudo os falidos, quem mais iria querer pagar caro para se submeter a uma cousa destas? Só se for uma "beechona" diria o personagem de Paulo Silvino.

Pois bem, o médico Paulo Tapajós conseguiu a "proeza" de se associar, mas, porem, entretanto, contudo, nosso ilustre doutor patologista é realmente uma beechona gay, do tipo moderno e assumido, que vive união estavel e tudo mais. Como nem mesmo as peruas do programa mulheres ricas conseguem ser mais determinadas que uma beechona gay o doutor cismou que quer por que quer que seu homem frequente a meca do arcaísmo social paulista, com a filha a tira-colo e tudo.

Este embate não poderia acabar mesmo em brioches. Entre idas e vindas na justiça, o juiz Dimitrios Zarvos Varellis da 11ª vara civel, determinou que o clube que trate de rasgar seus estatutos matutos (dignamente tratados por "constituição") e aceitar a boiolagem em suas alamedas, já que sairão a peso de ouro - literalmente.

O clube, claro, vai recorrer e sabe deus onde esta viadagem vai parar.

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