O estouro da bolha econômica: 1 milhão de familias de volta a pobreza até 2025.
A politica no Brasil é passional. A velha história do homem cordial, no sentido de "pensar com o coração" em detrimento da razão. O que se vê nas redes sociais é uma briga de torcidas ou com o rótulo mais usado o "nós contra eles".
Politica é mais que isto e um desastre ou sucesso politico não afeta as ideologias ou as posições individuais, mas a vida de todos, democraticamente. Se o país vai bem, todos ganham e se vai mal todos perdem. É evidente que em qualquer situação você pode encontrar N argumentos para embasar sua posição politica, apontando setores mais ou menos beneficiados e prejudicados por politica A ou politica B. E pode até ignorar a vida real e morar no mundo da fantasia de uma utopia qualquer.
O Globo de hoje trás uma projeção aterradora: Nos próximos 10 anos, 1 milhão de famlias ou algo como 4 milhões de pessoas vão perder o "status" de classe média e viver na ou voltar para a pobreza, com renda global de pouco mais de R$ 2.000,00.
O argumento mais em voga para defender Lula e seu governo/partido é ter tirado o país do mapa da fome. Ele cai por terra agora. O que o PT fez foi criar uma bolha que não se sustentava, semelhante a uma piramide financeira. A mobilidade social foi financiada com crédito fácil e barato aumentando o consumo muito acima do PIB, criando empregos pouco qualificados nos setores de comercio e serviço para atender esta demanda artificial. Quando estagnou a bolha estourou. O consumo caiu, as vagas de emprego criadas pela bolha se evaporaram junto com ela (se não há consumo, não há produção e quem fabrica e vende não precisa de mão de obra, isto se sobreviver) e o povo viu seu sonho de "beleza brasileira" ir por água abaixo.
Um exemplo pertinente é um homem pobre que se qualifica, trabalha e consegue juntar um bom patrimônio. Quando este homem morre seu filho herda tudo isto. Ao invés de mais se qualificar para melhor gerir o patrimônio, ele gasta mais do que ganha e dilapida o patrimônio acumulado para manter um padrão de vida elevado, cuja elevação não provem do fruto de seu esforço e investimento. Uma hora a conta deixa de fechar.
Pois é assim que estamos agora. Se os próximos governos fizerem tudo certo, em duas décadas poderemos sonhar com um país grande novamente.
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