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Bandidos agora tem direito a voto. Em quem será que votarão?

Resolução (numero 23.219), do Tribunal Superior Eleitoral, determina que a partir das eleições de outubro deste ano todos os presos provisórios terão direito de votar para os cargos de Presidente da República, governador, senador e deputado federal e estadual.

São Paulo tem mais de 250 mil presos. A grande maioria deles teme ou submete-se aos desígnios de uma quadrilha que age dentro e fora dos presídios. Com a norma de garantia do voto aos detentos este é o perfil dos novos eleitores brasileiros. Caso a quadrilha resolva lançar candidatos próprios e obrigar os detentos a votarem neles dá para eleger um punhado de gente em qualquer eleição brasileira. Sem contar que todo preso tem uma mãe, um irmão, uma companheira.



Como os mapas eleitorais são de domínio publico e todos os candidatos tem acesso aos votos recebidos em cada urna, o controle de quem votou ou não conforme a ordem dos chefes da facção criminosa é fácil de fazer.

Aqui fora quem vota errado perde muita coisa, mas quem descumpre as ordens de tal quadrilha perde simplesmente a vida. A imprensa já divulgou esforços de bandidos para infiltrar criminosos em policias estaduais e carreiras diversas da justiça. Agora a própria justiça oferta aos criminosos a oportunidade de criarem e elegerem sem qualquer dificuldade seus próprios representantes nas casas legislativas e –por que não – até mesmo em cargos executivos.


Deputados a serviço exclusivo da facção criminosa poderão a médio prazo criar a própria bancada e criar um bocado de facilidades para ações criminosas, bem como fazer um up grade nos negócios da quadrilha, criando uma nova modalidade de corrupção profissional.

A vantagem para os eleitores quadrilheiros é que o processo de impeachment de seus representantes é bem mais simples, na verdade sumario. Um telefonema sai do presídio e um corpo entra num necrotério, assume o suplente ou vice e está tudo certo (ou errado, nem sei mais).



O Brasil precisa de muita coisa e os presos precisam ser tratados de uma forma alinhada com os tempos modernos. Mas seguramente o que o país não precisa é fabricar mais meios para os bandidos estorvarem a sociedade. Ou alguém imagina que o sonho da bandidagem é ver um país livre da corrupção?

Agora além dos habituais políticos que agem como bandidos depois de eleitos você poderá votar diretamente em quem é bandido em tempo integral. E viva a democracia capenga onde os direitos humanos são para os humanos tortos.

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